Alguém acreditou mesmo que bin Laden tenha usado sua mulher como escudo, segundo estavam dizendo os americanos?
Ora, a última coisa que interessava a ele era sobreviver àquele encontro e ser feito prisioneiro.
Podemos imaginar o que o aguardaria nos Estados Unidos.
Várias vezes ele afirmara que não se deixaria pegar vivo.
Não fazia o menor sentido que ele tivesse se colocado atrás de sua mulher, covardemente. Primeiro porque a melhor alternativa para ele, naquelas circunstâncias, era a morte. Depois porque sabia que seria inútil contar com o cavalheiro dos soldados americanos. Se você comprasse a versão dos Estados Unidos, seria obrigado a comprar também que os soldados ignoraram a presença da mulher e a fuzilaram para alcançar bin Laden.
Só podia ser um tipo de propaganda para desmoralizar o homem que desafiou os Estados Unidos como nenhum outro desde a Segunda Guerra.
Depois que tanta gente fez dissertações sobre a “covardia” de bin Laden, apareceram os fatos concretos. A mulher de bin Laden simplesmente foi para cima dos agressores e foi baleada na perna. Sobreviveu. Quanto a bin Laden, a informação que circula neste momento é que estava desarmado quando foi baleado na cabeça, na missão classificada como Obama como “heróica”.