Arnaldo Jabor previu a data exata do apocalipse no Brasil

Atualizado em 4 de novembro de 2014 às 12:59
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Arnaldo Jabor previu o apocalipse no Brasil. Não foi a primeira vez e nada indica que será a última. O Antônio Conselheiro do Leblon fez uma lista de catástrofes se Dilma for reeleita.

Confira comigo no replay:

  • Com o controle da mídia, poder-se-á por em prática “a velha frase de Stalin: ‘As ideias são mais poderosas do que as armas. Nós não permitimos que nossos inimigos tenham armas, porque deveríamos permitir que tenham ideias?’.
  • Serão criados “os conselhos de consulta direta à população, disfarce de ‘sovietes’ como na Rússia de Stalin”.
  • “Continuaremos a ser um ‘anão diplomático’ irrelevante, como muito acertadamente nos apelidou o Ministério do Exterior de Israel.”
  • “Continuaremos a ‘defender’ o Estado Islâmico e outros terroristas do ‘terceiro mundo’, porque afinal eles são contra os Estados Unidos”.
  • “O Banco Central vai virar um tamborete usado pela Dilma, como ela também já declarou: ‘Como deixar independente o BC?’”.
  • A Inflação vai continuar crescendo, pois eles não ligam para a ‘inflação neoliberal’.
  • “Os crimes de corrupção e até a morte de Celso Daniel serão ignorados, pois, como afirma o PT, são ‘meias-verdades e mentiras, sobre supostos crimes sem comprovação…’”.
  • “E, claro, eles têm seus exércitos de eleitores: os homens e as mulheres pobres do País que não puderam estudar, que não leem jornais, que não sabem nada. Parafraseando alguém (Stalin ou Hitler?) – ‘que sorte para os ditadores (ou populistas) que os homens não pensem’”.

 

Vou poupar você da profecia completa, mas ela está aqui, caso interessar possa.

É um tema antigo e caro ao Jabor, o da desintegração nacional. Há algum tempo, contou o que sentiu ao assistir uma reportagem da CNN sobre o Rio de Janeiro: “A repórter americana estava à beira de um colapso nervoso com a degradação do país, alertando estrangeiros civilizados sobre o perigo de vir à Copa. Já andei por fundos sertões e não sou criança, mas parecia que estávamos na Nigéria, na área do Boko Haram, um daqueles lugares mortos que não fazem parte nem do mundo pobre. Ficou-me claro que aqui já vivemos uma “pós-miséria” incurável, africanizada.”

Jabor olha para o mar de Ipanema e chora sangue diante do futuro que se avizinha. Sua transformação em adventista do sétimo dia representa um passo adiante em sua carreira.

Dilma e Lula são o anticristo, com o número 666 tatuado no couro cabeludo (daí o laquê da presidente). Por trás desse discurso está um desejo de que o país acabe para, entre outras coisas, ele poder gritar: “Eu não avisei?”

Jabor é pago para apregoar o desfortúnio e, se agarrar algum trouxa no meio do caminho, maravilha. Está sempre empurrando seu público para o limite, testando-o para ver o nível de absurdo a que ele está disposto a se submeter.

Estamos a caminho do bolivarianismo, não há dúvida. Seu filho dependerá de sovietes para decidir em que escola vai estudar. Se ele não preferir se alistar no Estado Islâmico. Etc.

O que menos importa é se existe algum pé na realidade. Quem não acredita que marchamos para o fim do mundo é um inocente útil, um ignorante, alguém que “não lê jornais” — ou um comunista, claro.

“As bestas ficarão inteligentes, os incompetentes ficarão mais autoconfiantes na fabricação de desastres”, diz ele. A destruição da liberdade continuará acontecendo no Brasil, segundo AJ. Se não acontecer, é importante que essa ameaça paire no horizonte, próxima o suficiente para manter fresco o arsenal de paranoia de extrema-direita que alimenta malucos como Arnaldo Jabor.