As aventuras do nosso repórter no fabuloso mundo dos games no Brasil

Atualizado em 4 de dezembro de 2014 às 17:18
game
O jogo Toren, que recebeu incentivo da Lei Rouanet

 

Estou, desde novembro passado, com um projeto novo chamado Geração Gamer. Conheçam neste endereço: http://www.geracaogamer.com

A iniciativa não é de hoje e existe há pelo menos quatro anos. Era meu trabalho de conclusão de curso com amigos da minha primeira faculdade, de jornalismo, em formato de livro criado em 2010. Três anos depois, transformei a iniciativa em uma coluna em um dos maiores sites de tecnologia do país. Agora, prossigo nas minhas apurações de forma independente.

É um site que cobre a cena brasileira de games, ou seja, quem faz, consome e aprecia os jogos digitais que são feitos em nosso país. São os desenvolvedores, o público e os entusiastas.

Mas esta cena, de fato, existe?

Vou te mostrar alguns dados.

Você sabia que o primeiro jogo brasileiro foi criado há 34 anos, em 1980?

Você sabia que existem cerca de 200 empresas hoje que fazem jogos no Brasil?

Você sabia que o governo brasileiro já abriu editais para financiar desenvolvedores em até R$ 10 mil para criarem seus primeiros jogos?

Você sabia que um jogo já foi contemplado dentro da Lei Rouanet de incentivo cultural?

Você sabia que brasileiros criaram controles e aparelhos revolucionários dentro de grandes empresas internacionais, como a própria Microsoft?

Você sabia que as primeiras faculdades focadas em jogos digitais surgiram no Rio Grande do Sul? E que existem grandes projetos de incubadoras no nordeste, voltadas exclusivamente para games?

Você sabia que um jogo brasileiro criado para tratar déficit de atenção foi premiado na maior feira de games do mundo, a E3, e foi desenvolvido por um psicólogo?

Você sabia que um garoto cego já foi vencedor de torneios de jogos de luta? E que outro menino cego da periferia utiliza games para socializar com amigos?

Você sabia que uma menina que era funcionária pública e vendia empadas em São Luís, no Maranhão, largou tudo para criar jogos no Reino Unido e hoje faz sucesso com seu game desenvolvido para o Oculus Rift, aparelho de realidade virtual?

Você sabia que desenvolvedores holandeses estudam o mercado brasileiro de games para replicá-lo na Europa?

Você sabia que existem desenvolvedores fazendo jogos novos a cada semana, numa maratona (quase) sem fim?

Você sabia que os jogos de pequenas empresas no Brasil já estão competindo de igual para igual com as cenas independentes dos Estados Unidos, Japão e Canadá?

Por fim, acrescento:

Você sabe que videogames não são só brincadeira, e que são meio de vida, de expressão cultural e de desenvolvimento tecnológico de muitas pessoas?

Geração Gamer é o espaço voltado para cobrir este campo que tanto me fascina, muito além da simples diversão. Quero ir atrás dos jogos que só existem no Brasil.

Se a causa te encanta ou provoca curiosidade, este é o veículo correto.

Faço um convite de boas-vindas para que você, leitor, conheça o projeto.