ÁUDIO – “Como vou comer, beber e calçar?”: Luislinda Valois tenta justificar pedido de salário de R$ 61 mil

Atualizado em 2 de novembro de 2017 às 15:52
Luislinda Valois e Aécio Neves

Após fazer alusão ao trabalho escravo para solicitar o acúmulo da aposentadoria como desembargadora com o salário de ministra dos Direitos Humanos (o valor chegaria a R$ 61 mil por mês), Luislinda Valois afirmou, em entrevista à Rádio Gaúcha, que tem “o direito de peticionar”.

— Como vou comer, beber e calçar? Só no meu IPTU em Brasília pago mais de R$ 1 mil. E tenho meu apartamento em Salvador, que pago uma pessoa para cuidar. Sou aposentada, poderia me vestir de qualquer jeito e sair de chinelo na rua, mas, como ministra de Estado, não me permito andar dessa forma. Tenho o direito de peticionar, a autoridade vai decidir e eu vou acolher. É algum pecado fazer analogia à escravidão? Não acho que errei, disse.

Diante da repercussão, ela desistiu do pleito horas depois.