Bianca Comparato é a atriz do ano para os leitores do DCM

Atualizado em 24 de outubro de 2014 às 16:21

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Um dos últimos suspiros da MTV Brasil, “A Menina Sem Qualidades”, trouxe ar fresco para as séries nacionais. O diretor Felipe Hirsch explorou um lado do universo jovem que havia sido deixado de lado na TV desde “Confissões de Adolescente”, da TV Cultura.

Sem ser inocente e, sobretudo, sem se preocupar com o politicamente correto, a série mostra as dificuldades que uma adolescente enfrenta ao entrar no mundo adulto, com todas as neuroses e as mudanças de hormônios.

Deste contexto, apareceu a figura de Bianca Comparato, interpretando Ana, uma menina que passa por todas essas transformações típicas de adolescentes – apenas, talvez, um pouco mais intensificadas –, cuja entrega deu vida e complexidade à personagem.

Bianca tem 28 anos e é uma atriz experiente, embora tenha interpretado uma adolescente. Ela até ja saiu na Playboy – calma, não em ensaio nu, mas na seção “Mulheres Que Amamos”.

A atriz estreou na televisão em 2004, algum tempo depois de sua estreia no teatro. Fez uma participação na série “Carga Pesada” da TV Globo. Posteriormente, no mesmo ano, participou da novela “Senhora do Destino”, da mesma emissora.

Em 2005, seu primeiro papel de maior destaque foi como Maria João na novela “Belíssima”. Era uma menina que vivia em guerra com a sua irmã. Dede então, não parou mais de trabalhar na TV – participou das novelas e séries “Cobras e Lagartos”, “Toma Lá Dá Cá”, “Amazônia”, “Beleza Pura”, “Aline”, “Tapas e Beijos”, “A Vida da Gente”, “As Brasileiras”. Trabalhou na série da MTV que lhe rendeu a indicação e o prêmio Criadores e Criações e atualmente faz parte do elenco de “Sessão de Terapia”, da GNT.

Ela também teve passagens pelo cinema. Protagonizou o curta-metragem “Pedro, Ana e A Verdade”, e participou dos filmes longas-metragens “Anjos do Sol” e “Como Esquecer”. Sua última participação no cinema foi como Carmem Teresa, irmã de Renato Russo, em “Somos Tão Jovens”, filme que conta a história do poeta e músico, líder da Legião Urbana.

Mas a moça não deixou o teatro para trás. Participou de várias peças, que incluem “Últimos Remorsos Antes do Esquecimento”, “A Fruta e a Casca”, “Rock N’ Roll”, “Mordendo os Lábios” e “A Escola do Escândalo”.

E o DCM deseja mais pelo menos 28 anos de carreira, não de sucesso no sentido mais comum da palavra, mas mais que tudo, no sentido de realizações.

* texto escrito em conjunto com Felipe Ventura e Jaqueline Salomão

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