“A denúncia é pífia e sem provas”, diz Rosinha Garotinho

Atualizado em 14 de dezembro de 2017 às 9:28

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Muito me revolta e me causa indignação tudo o que estamos passando. Uma grande humilhação e a honra manchada por uma grande perseguição e injustiça.

Enquanto se noticia a todo instante os milhões envolvidos em corrupção, recebimento de propinas, contas no exterior, enriquecimento com recursos públicos e tudo comprovado, apontando onde os recursos estão, contra nós é uma denúncia de caixa 2, sem provas concretas, baseada em uma colaboração de um empresário que recebeu vários aditivos em seu contrato na prefeitura de Campos, administrada por adversários nossos.

Na denúncia o colaborador em seu segundo depoimento ao Ministério Público e a Polícia Federal , as folhas 110 e 111 diz que não havia testemunhas desses contatos que o reenquirido tenha, nem quando as contribuições eram requisitadas, nem quando o dinheiro era entregue, que dado o recurso do tempo não tem recordação do montante entregue…

Essas são as palavras do colaborador delator, palavras vazias, evasivas e nada de concreto. Incrível! Só suas palavras sem nenhuma prova, sem nenhum fundamento, garantem a existência da referida contribuição não declarada.

Mais incrível e inacreditável é que o MP peça prisão preventiva sem provas, por um suposto crime eleitoral, que teria ocorrido em eleições passadas.

A segunda acusação do Ministério Público trata de uma suposta doação da JBS não contabilizada e que teria sido depositada na conta de uma empresa do colaborador. Nada melhor para esclarecer os fatos do que o depoimento de Ricardo Saud, representante da JBS. Segundo consta de seu próprio depoimento quando diz : ” era muito difícil justificar pagamento de dinheiro para Garotinho, já que a empresa tinha poucos negócios no Rio e nenhum em Campos dos Goytacazes.” E mais adiante afirma que nunca tratou com Anthony Garotinho sobre esse pagamento ou qualquer outra questão. E ainda cai em contradição ao afirmar que: ” a primeira vez que leu este contrato foi no dia de hoje a caminho dessa audiência”, porém anteriormente afirma que “assim que recebeu o contrato a nota fiscal mandou pagar e reter os impostos.”
Em que momento Ricardo Saud está falando a verdade?

Frise-se que esse depoimento dado na superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro, não tem nenhuma relação com o que ele afirmou, quando da sua delação da JBS Nacional, onde o nome do denunciante ora denunciado, Anthony Garotinho, sequer aparece.

Conforme se vê na prestação de contas oficial do partido, o dinheiro foi oficialmente doado pelo pelo PR Nacional e declarado a Justiça Eleitoral, fato omitido pelo Ministério Público. Na prestação de contas do Garotinho consta que os valores foram doados pelo Partido da República – Diretório Nacional – onde aparece como doador originário JBS.

Se a empresa do colaborador recebeu dinheiro da JBS o denunciante ora denunciado, Anthony Garotinho, não tem como saber.

A denúncia é pífia e sem provas. É uma grande perseguição pelas denúncias com provas que Garotinho fez contra a quadrilha do Cabral e seus tentáculos pelos poderes do Rio de Janeiro.