Nosso documentário sobre o “Helicoca” viralizou

Atualizado em 22 de setembro de 2014 às 22:03

 

E o “Helicoca”, nosso documentário sobre a apreensão de 445 quilos de pasta base de cocaína num helicóptero da família Perrella, personagens conhecidos da política de Minas Gerais, está batendo na casa dos 100 mil views.

Foi parte do nosso segundo projeto de crowdfunding — ou seja, patrocinado por nossos leitores. O primeiro foi sobre o impacto do programa Mais Médicos em Melgaço, interior do Pará, a cidade com IDH mais baixo do Brasil.

Há mais um em gestação, sobre o escândalo da sonegação fiscal da Globo. Aqui os detalhes. Outros virão.

O crowdfunding é uma ferramenta cada vez mais estabelecida no mundo. Totalmente transparente, depende do que pode haver de mais precioso: as pessoas que acreditam na causa.

Projetos jornalísticos, livros, shows, exposições, filmes — há vários exemplos bem sucedidos no país e no exterior.

Recentemente, Dave Grohl, líder da banda Foo Fighters, disse que esse tipo de iniciativa “muda o jogo. Se as pessoas querem que toquemos em algum lugar, nós iremos”. O Foo Fighters se apresentou em Richmond, na Virginia, depois que os fãs organizaram um financiamento coletivo para o show.

O DCM agradece a todos os que contribuíram — e também aos nossos parceiros do Catarse, o site no qual os projetos são hospedados.

Nos últimos dias, o Catarse se manifestou a respeito da liminar determinando a retirada de três matérias sobre o Helicoca.

De acordo a juíza Mônica de Cassia Thomaz Perez Reis Lobo, somos obrigados a “suspender a publicidade [sic] das notícias veiculadas no site” sob pena de pagar mil reais de multa por dia.

“Todo o nosso apoio ao Diário do Centro do Mundo, realizador exemplar da categoria de Jornalismo do nosso site”, postou o pessoal do Catarse no Twitter.

A censura, paradoxalmente, nos faz ter a certeza de que estamos no caminho certo. Temos mais histórias para contar, histórias que consideramos importantes para a sociedade. A julgar pela boa receptividade, bastante gente quer nos ouvir.

Conte conosco para contá-las.

 

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