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Advogado quer reabrir investigação sobre a morte da mãe do menino Bernardo

 

O advogado Marlon Adriano Balbon Taborda, representante da avó do menino Bernardo Boldrini, Jussara Uglione, vai pedir pela segunda vez a reabertura do inquérito que investigou a morte da mãe do garoto, Odilaine Uglione. Depois de ver a primeira solicitação rechaçada pela Justiça de Três Passos em julho deste ano, a família entende que um fato novo, a gravação de uma briga entre o garoto, o pai dele, o médico Leandro Boldrini, e a madrasta Graciele Ugulini, pode convencer o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul a rever o caso.

“Há uma espécie de confissão subliminar na frase ‘teu fim vai ser igual ao da tua mãe'”, acredita o advogado, referindo-se a palavras ditas pela madrasta a Bernardo durante a discussão. Em 2010, Odilaine morreu dentro do consultório de Leandro Boldrini. O inquérito policial concluiu que ela se suicidou. Pouco tempo depois Boldrini se casou com Graciele.

O primeiro pedido de reabertura da investigação da morte de Odilaine foi rejeitado pelo juiz Marcos Luís Agostini, em 28 de julho deste ano. O advogado relatou que o corpo tinha lesões no antebraço direito e lábio inferior e vestígios de pólvora na mão esquerda, lembrando que a vítima era destra. O juiz entendeu que não havia fato novo que justificasse a retomada do caso. Para isso, citou a conclusão de que a mão direita segurava o revólver auxiliada pela esquerda e que as lesões no antebraço foram decorrentes de punções venosas feitas no hospital na tentativa de salvar a vida de Odilaine.

 

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