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Barbosa diz que não vai se expor a ‘apedrejamento’ e descarta concorrer à presidência

“Não me vejo fazendo isso (entrando na política algum dia)”, disse Joaquim Barbosa à revista Época desta semana. “O jogo da política é muito pesado, muito sujo. Não serei candidato a presidente. Realmente eu não quero. É lançar-se e expor-se a um apedrejamento.”

Embora Joaquim discorde que suas dores crônicas nas costas e nos quadris tenham relação com os rigores do mensalão, é unanimidade entre seus amigos que o processo lhe custou muito. As dores incomodam. E devem ser o principal fator que definirá a provável aposentadoria precoce do Supremo, em novembro deste ano. Joaquim pretende se aposentar quando deixar a presidência da Corte.

Num momento em que o Supremo está dividido pelos traumas do mensalão, existe apenas uma unanimidade entre todos os ministros da Corte – uma unanimidade que se estende à Procuradoria-Geral da República e aos amigos de Joaquim. Caso, por alguma razão insondável, Joaquim mude de ideia e resolva entrar na política, será um desastre para ele, para o Supremo e para a legitimidade do julgamento do mensalão.

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