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Campanha de Dilma aposta em programa de TV para reduzir rejeição

Estrategistas do comitê de campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff acreditam que a oscilação negativa nas recentes pesquisas eleitorais e o alto nível de rejeição à petista podem ser vencidos quando começar o horário eleitoral gratuito no rádio e na TV.

Na avaliação da campanha de Dilma, as pesquisas da semana passada não trouxeram grandes novidades, mesmo após uma delas, do instituto Sensus, apontar o empate na intenção de votos em um segundo turno entre Dilma e o candidato do PSDB, senador Aécio Neves (MG).

“A presidente ainda leva vantagem se somados os dois outros principais adversários. Em todas as pesquisas mais recentes ela está oscilando no mesmo patamar, próximo a 40 por cento, o Aécio fica sempre no mesmo patamar de 20 por cento e o Eduardo Campos fica ali entre 8 por cento e 9 por cento”, argumentou uma das fontes do comitê petista ouvidas pela Reuters.

Essa fonte, que falou sob condição de anonimato, afirmou ainda que nesse momento não há o debate de ideias e projetos e quando começar a campanha na TV a tendência é que a redução da rejeição à Dilma, hoje na casa dos 35 por cento, de acordo com pesquisa Datafolha.

“Precisa da disputa política (para reduzir essa rejeição)”, disse essa fonte.

Dilma tem grande vantagem em relação aos adversários na propaganda eleitoral gratuita. Terá 11 minutos e 48 segundos para apresentar as ações do governo e novas propostas.Já Aécio, com uma aliança menor de partidos, terá apenas 4 minutos e 31 segundos na propanda eleitoral. E Campos terâ que apresentar suas propostas em apenas 1 minuto e 49 segundos.

A propaganda na TV começa no dia 19 de agosto.

Um outro integrante do comitê de campanha também minimizou a oscilação negativa nas pesquisas e o cenário de segundo turno e reforçou a aposta da campanha petista.

“O governo tem bons resultados a apresentar e tem um grande especialista, o João Santana (marqueteiro da campanha de Dilma), para mostrar isso no programa eleitoral. Isso vai ajudar a reduzir a rejeição à presidente”, disse essa segunda fonte.

Saiba Mais: reuters