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Colunista da Veja cumpre a promessa de Lobão e vai morar em Miami

 

Rodrigo Constantino, colunista da Veja, avisou em seu blog que vai cumprir a profecia de Lobão e se mudar para Miami com a mulher:

 

Nós vamos é para a Flórida mesmo, como tantos brasileiros decentes têm feito, cansados desse clima de subversão de valores em nossa sociedade, de doze anos ininterruptos de incompetência e roubalheira escancaradas sob a conivência de boa parte da população, dessa sensação de insegurança constante, apesar de uma das maiores cargas tributárias do mundo que somos “convidados” a pagar como “contribuintes”.

Nossa decisão é condizente com o que acreditamos: a oportunidade de estudar nos Estados Unidos é única, pois lá se aprende coisas realmente úteis, em um ambiente mais livre dos preconceitos ideológicos que pululam em nossas universidades. Sabemos que há por lá a turma gauche caviar também, os “liberais limusine” (lembrando que liberal lá é “progressista” de esquerda), que gostam de aplaudir as estultices de Michael Moore ou citar com ar de inteligente as baboseiras de Paul Krugman.

Mas é diferente. Ao contrário daqui, esses alienados ou oportunistas não se criam tanto por lá, mesmo levando em conta que conseguiram colocar um de seus representantes no comando do país. As instituições são bem mais sólidas, a cultura da liberdade individual sobrevive e está enraizada em boa parte da população, e poucos chegam realmente a questionar o capitalismo e a economia de mercado como a melhor receita disponível.

Nada muda na essência de meu dia a dia. Continuarei escrevendo no blog sobre Brasil, lutando contra o esquerdismo no Brasil, expondo as falcatruas do PT, condenando a hipocrisia de nossa elite socialista. Mas farei isso tudo de lá por um tempo, respirando ares “ligeiramente” mais civilizados e tranquilos, distante do epicentro do furacão que começa a causar maiores estragos no país, após tanto tempo de descaso e irresponsabilidade dessa quadrilha instaurada no poder. Creio que isso me dará inclusive uma perspectiva nova, e quiçá uma ousadia ainda maior.

 

NÃOFODE