Com risco de septicemia, Pelé é transferido para UTI e faz hemodiálise
Da Folha:
Internado no hospital Albert Einstein desde segunda-feira (24), depois de exames de revisão de sua cirurgia de cálculos renais revelarem um quadro de infecção urinária, Pelé, 74, foi transferido para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) na tarde desta quinta-feira (27).
Segundo boletim do hospital divulgado às 20h, ele está “temporariamente em tratamento de suporte renal [hemodiálise], sem necessidade de outras terapias de suporte”. O hospital informa que Pelé teve “melhora de sua condição clínica”.
A Folha apurou que Pelé apresentou sinais de sepse, ou seja, focos infecciosos nos rins. Como a infecção não respondeu aos primeiros antibióticos, houve paralisação na função renal. Isso significa os órgãos passaram a não filtrar mais as impurezas do sangue. A máquina, então, está fazendo essa função.
A sepse, conhecida antigamente como “septicemia” ou “infecção generalizada”, tem vários estágios. Se não controlada rapidamente e de forma adequada, pode levar o paciente à morte.
Por isso, a equipe médica de Pelé tomou a decisão de entrar com antibióticos mais pesados, colocá-lo em hemodiálise e mantê-lo na UTI.
O fato de ser um paciente idoso (apesar da aparente boa saúde) aumenta o risco de o quadro piorar.
Nas sepses mais graves, a pessoa apresenta queda da pressão arterial e pode desenvolver insuficiência respiratória, precisando de ventilação mecânica (respiração artificial). Por ora, Pelé não precisou desse recurso.