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Como mulher para sair, escolheria Luciana Genro, diz Xico Sá

Tal qual Vinícius de Moraes em sua época, o escritor e jornalista Xico Sá se firmou como o grande “mulherólogo” brasileiro da atualidade, parafraseando a sua definição do “poetinha”.

O título foi conquistado graças ao seu blog no site da “Folha de S. Paulo”, à sua participação no programa “Saia Justa”, da GNT, e a livros como “Modos de macho & Modinhas de Fêmea” e “Chabadabadá” (ambos da Ed. Record). Em todos esses meios, Xico se dedica a louvar as mulheres e seus encantos.

Sua nova obra, “O livro das mulheres extraordinárias” (Ed. Três Estrelas, 264 págs, R$ 34,90), traz 126 crônicas nas quais o autor homenageia diversas musas brasileiras do passado e do presente, como Luiza Brunet (“venho por meio desta pedir tua mão em casamento”), Deborah Secco (“gostosa!”), Fernanda Lima (“isso sim é uma mulher padrão Fifa”) e Sheron Menezes (“se eu fosse contar as vezes, Sheron Menezes, que me puseste de queixo caído…”).

Mas a admiração do cronista transcende as modelos, atrizes, músicas e escritoras celebradas no livro e chega à política. Pela primeira vez na história do Brasil, há três mulheres concorrendo à presidência da República: Dilma Rousseff (PT), Marina Silva (PSB) e Luciana Genro (PSOL). Questionado sobre qual das candidatas escolheria para ter um encontro amoroso, Xico Sá não titubeou e elegeu a gaúcha.

“Tomando do ponto de vista que Dilma é aquela austeridade, tem uma certa dureza na alma, e que a Marina não ia gostar de uma bebedeira maluca pela noite, eu tentaria a Luciana (risos). (…) Eu ia querer aquele sotaque gaúcho lindo, me chamando de “tu”, “tu não vais?”, eu preferiria ela. Até porque também gosto muito desse filtro radical de ver o mundo, sabe? Essa questão de classe exacerbada … Isso me excita, me dá uma certa tara (risos)”, disse o escritor.

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