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Construtoras Trisul, BKO, Tarjab, Alimonti e Brookfield são citadas no caso da corrupção em SP

 

Os fiscais municipais presos anteontem, após investigação do Ministério Público Estadual (MPE) e da Controladoria-Geral do Município, recebiam parte da propina em dinheiro, no 11.º andar da sede da Prefeitura, onde o ex-subsecretário de Finanças Ronilson Bezerra Rodrigues estava lotado.

O valor chegava a até R$ 280 mil por semana, segundo a investigação. Na época, o prefeito Kassab despachava no 5.º andar. Pelo menos cinco construtoras já foram identificadas como suspeitas de envolvimento na fraude, que pode chegar a R$ 500 milhões.

São citadas em trechos da investigação as incorporadoras Trisul, BKO, Tarjab, Alimonti e Brookfield. As incorporadoras citadas negam as acusações. Trisul e Brooksfield são companhias de capital aberto, com ações negociadas na Bovespa.

O esquema começou a ser alvo do MPE após uma fiscalização eletrônica feita pela Prefeitura, que comparou os bens declarados pelos funcionários públicos com as rendas.

Os auditores fiscais presos tinham patrimônio de ao menos R$ 80 milhões, para salários que giravam em torno de R$ 18 mil.

O MPE ofereceu delação premiada aos fiscais detidos.

Saiba Mais: Estadão