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Diversos líderes estrangeiros devem faltar à abertura da Olimpíada

Da AP:

 

Muitos líderes estrangeiros estudam faltar à cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro por causa da turbulência política do Brasil e de um fluxo de más notícias em torno dos Jogos na América do Sul.

A presidente Dilma Rousseff foi suspensa e enfrenta um processo de impeachment, que pode ser concluído dias após o fim dos Jogos.

“Se você é um líder mundial, que mão aperta no meio de tanta incerteza?” disse Maristella Basso, professor de direito internacional na Universidade de São Paulo, à Associated Press. “É uma situação bizarra. O melhor que os líderes estrangeiros podem fazer é enviar uma carta e ficar em casa para evitar qualquer constrangimento. Não será uma ocasião de festa para o Brasil de jeito nenhum, olhe a bagunça.”

Uma previsão inicial de que 100 chefes de estado ou de governo poderiam estar na mão na cerimônia de 05 de agosto não foi repetida por semanas. O Ministério das Relações Exteriores do Brasil se recusou a oferecer números, e disse que uma lista seria publicada antes da abertura. O porta-voz da comissão de organização, Mario Andrada, afirmou que não sabia quantos líderes iriam participar.

O site de notícias UOL dá o número em 45 e lista Ban-ki Moon, secretário geral das Nações Unidas, como confirmado.

A França é uma exceção e planeja enviar seu líder máximo. A embaixada francesa em Brasília confirmou que o presidente François Hollande vai participar da cerimônia de abertura. Paris é candidata a hospedar os os Jogos de 2024.

A embaixada dos Estados Unidos não disse se o presidente Barack Obama iria participar. A mídia brasileira informou que o secretário de Estado John Kerry é a autoridade americana mais provável para estar no estádio do Maracanã. A primeira-dama Michelle Obama representou os EUA na cerimônia de abertura de Londres em 2012.

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