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Doria fecha central de Libras e surdos ficam sem intérprete

Do G1:

fim de um serviço da Prefeitura de São Paulo deixou na mão muitas pessoas surdas. A Central de Intérprete de Libras (a língua brasileira de sinais) — criada em 2015 para ajudar os surdos a se comunicarem com quem não sabe a língua de sinais — foi fechada este ano.

Em setembro de 2015 o SP1 mostrou o primeiro dia de funcionamento da central de interpretação de Libras. Só que iniciativa durou pouco mais de um ano, até março deste ano, quando a empresa IMF Tecnologia suspendeu o serviço.

”Em dezembro de 2016 começou a ausência de pagamento, que perdurou até março de 2017”, explica Marcos Martins Pedros, advogado da IMF Tecnologia. “Então portanto mais 90 dias sem pagar por nenhum serviço prestado pela empresa, a empresa notificou a Prefeitura de que sem que houvesse o pagamento não haveria como manter a prestação de serviços e avisou que suspenderia o contrato a partir de março o que foi feito.”

A Prefeitura diz que o serviço não estava sendo bem prestado e rescindiu o contrato. Mas, no site da Prefeitura, a informação é que, mesmo com a suspensão do contrato com a empresa, o “atendimento presencial” a pessoas com deficiência auditiva continua sendo feito no mesmo lugar.

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