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Família de Aranha chora na frente da TV com racismo

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O sofrimento de Aranha com o racismo da torcida do Grêmio, em Porto Alegre, causou choro e raiva em Pouso Alegre, a 1.328 quilômetros de distância. Era lá, na pequena cidade mineira, que a mulher do goleiro, Juliana, e os três filhos mais velhos do casal assistiam ao jogo pela TV — a caçula, Sofia, de apenas três meses, já estava dormindo.

A esposa e Vitória, de 13 anos, não conseguiram esconder a emoção e ficaram com os olhos cheios de lágrima. “Foi bem triste. A esperança é que, agora, o futebol acabe de vez com o racismo”, disse Juliana.

Já os filhos Bernardo, de 13 anos, e Gabriel, de 16, se revoltaram com os xingamentos dirigidos ao camisa 1 na Arena do Grêmio. Apelidado de Aranha Junior pelos jogadores do Santos, Bernardo chegou a postar em sua página no Instagram uma foto com o goleiro, acompanhada de uma legenda na qual diz se orgulhar de ter um pai negro.

Aranha Junior decidiu virar jogador de futebol para seguir os passos do pai. Ele era goleiro até 2012, mas passou a jogar no ataque e, hoje, se destaca nas categorias de base do Santos.

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