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Depois de sessão com psicóloga, Neymar recomenda terapia a ‘todo mundo’

A comissão técnica da seleção brasileira já não esconde o temor com o desequilíbrio emocional dos seus jogadores. Para tentar entender e solucionar os problemas enfrentados pelos atletas com a pressão de disputar a Copa do Mundo em casa, Luiz Felipe Scolari convocou novamente a psicóloga Regina Brandão, que trabalha com o treinador desde a década de 1990.

A psicóloga está na Granja Comary, em Teresópolis, nesta terça-feira e vai conversar com os jogadores no período da tarde. No início da preparação do time ela esteve com todos os atletas da seleção brasileira. Assim como em 2002, quando também trabalhou na seleção, foi traçado um perfil de cada jogador que ficou com o treinador.

Neymar gostou da experiência. “Eu nunca havia feito e estou gostando bastante. Não somos só nós, do futebol, envolvidos com emoção todos os dias, que temos de fazer psicologia. Aconselho vocês a fazerem porque faz bem para a vida do ser humano, torna mais leve e tranquilo. A relação com a Regina Brandão é muito boa, é uma grande pessoa. Estou aprendendo muito e espero continuar fazendo.”

Felipão resolveu chamar Brandão novamente porque constatou um problema emocional na equipe na fase decisiva da competição. O capitão do time, Thiago Silva, que desabou antes da decisão por pênaltis, é o que mais preocupa o treinador. O zagueiro admitiu após a partida que pediu para não entrar como última opção na lista de cobradores de pênaltis na decisão com o Chile, sábado, no Mineirão.

“Bater pênalti é uma grande responsabilidade em casa e pedi a Deus para não chegar a minha cobrança”, disse ele. “Errei dois dos três últimos e o Felipão me perguntou: ‘Você pode ser o sexto?’ Eu disse que não. Pedi para ficar como último da lista atrás até do Júlio César. Não estava confiante”, completou.

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