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Freixo descarta união da esquerda e defende candidatura de Boulos a presidente

Freixo

Em entrevista publicada hoje pela Folha de S. Paulo, o deputado estadual do Rio Marcelo Freixo, do PSOL, diz ter dúvida sobre a unificação da esquerda neste momento.

“A gente vive um momento de reconstrução. Qual esquerda a sociedade vai enxergar? Porque precisa enxergar o diferente. Não sei se esse é o momento de unificar todo mundo, não. Até porque a direita também está muito fragmentada: Jair Bolsonaro, Geraldo Alckmin, Henrique Meirelles…”, declarou à repórter Anna Virgínia Balloussier.

Ele defende a candidatura de Guilherme Boulos, líder do MTST, a presidente. Boulos, entretanto, não é ainda filiado ao partido e tem até março para decidir se é candidato ou não — ele quer, mas existe resistência no movimento que lidera.

Na entrevista, Freixo diz que não existe a menor possibilidade de abrir mão de uma candidatura próprio para ser vice na chapa do PT, como quer o ex-ministro Alexandre Padilha.

“Ele fala isso para tentar colocar a gente numa caixa de sectários. Se quisessem recompor a esquerda, não andariam de braços dados com Renan Calheiros em Alagoas”, afirmou.

Para Freixo, a esquerda até hoje não entendeu as manifestações de 2013. “As portas que se abrem dizendo: queremos repactuar essa ideia de representatividade. A esquerda preferiu achar que aquilo era coisa da direita, o que não é verdade”, destacou.

Freixo deve ser candidato candidato a deputado federal, para puxar voto para a legenda, em razão da saída de Chico Alencar para disputar uma vaga para o Senado.