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Marina assume candidatura e diz que respeitará acordos de Campos

A ex-senadora Marina Silva disse nesta quarta-feira na cerimônia em que foi lançada pelo PSB à Presidência que manterá os acordos de campanha costurados pelo seu antecessor, Eduardo Campos, mas que não subirá em palanques construídos sem sua concordância.

“Aqui há o sentido do peso dessa responsabilidade, há o compromisso com as responsabilidades já assumidas e construídas ombro a ombro, noite e madrugada adentro, com a ajuda de todos vocês, mas sob a liderança de Eduardo Campos.”

Marina afirmou, porém, que só se empenhará nas alianças estaduais com as quais concordou desde o início, o que exclui os arranjos com o PSDB em São Paulo e com o PT no Rio de Janeiro, entre outros.

“No dia 4 de outubro, quando conversamos pela primeira vez, estabelecemos que onde isso não seria possível (conciliar PSB e Rede quanto às alianças), o PSB teria suas escolhas e a Rede, as suas. (…) Neste momento permanece o mesmo quadro.”

Marina se pronunciou ao fim de uma reunião entre dirigentes do PSB na sede do partido, em Brasilia. A reunião oficializou a nova chapa da sigla para a disputa após a morte do ex-governador pernambucano Eduardo Campos, que era o candidato do partido à Presidência e morreu num acidente de avião no dia 13.

Marina, que era vice de Campos, passou a encabeçar a chapa, e o deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS) foi escolhido como o vice.

A candidata disse que Albuquerque representará a chapa nas alianças com as quais não concordou.

A ambientalista chorou ao se referir ao momento em que assistiu ao primeiro programa eleitoral levado ao ar pelo PSB, que homenageou Campos. Ela chegou a interromper a fala ao mencionar uma cena do programa em que o pernambucano a abraçava.

Antes do discurso, Marina foi rcebida pelos dirigentes pessebistas com os gritos de “Eduardo presente, Marina presidente”. O presidente do partido, Roberto Amaral, disse que houve unanimidade no PSB para a escolha de seu nome.

Saiba Mais: bbc