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Megatemplo ‘significa que a Universal tem condições de se perpetuar no tempo’

Dezenas de igrejas fazem parte da paisagem do bairro do Brás, em São Paulo. Poucas centenas de metros de uma das principais avenidas, a Celso Garcia, concentram dezenas delas, de pentecostais a tradicionais, de pequenas a prédios.

Entre todas, uma passou a se impor na região: o novo templo da Igreja Universal do Reino de Deus, inaugurado nesta quinta-feira (31/07). A construção custou 685 milhões de reais, pode receber até 10 mil visitantes e deve consolidar a posição da Universal no concorrido mercado das religiões brasileiras.

“A inauguração do megatemplo representa uma consolidação da Universal, mas não do neopentecostalismo como um todo”, opina Edin Abumanssur, professor de sociologia da religião da PUC-SP. “Esse megatemplo é uma forma de marcar e consolidar uma posição na disputa do mercado das religiões. A abertura do templo na maior metrópole brasileira significa que a Universal tem condições de se perpetuar no tempo.”

De acordo com o IBGE, o segmento religioso dos evangélicos foi o que mais cresceu no Brasil entre 2000 e 2010. Foi de 15,4% da população brasileira para 22,2%, um aumento de 16 milhões no número de adeptos, totalizando hoje 42,3 milhões. Como comparação, o percentual de católicos diminuiu de 73,6% para 64,6%.

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