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Semana recheada de pesquisas é decisiva para pretensões de Aécio

Semana recheada de pesquisas é decisiva para pretensões de Aécio
segunda-feira, 22 de setembro de 2014 18:29 BRT Imprimir | Uma página [-] Texto [+]
Por Jeferson Ribeiro
A semana recheada de pesquisas eleitorais e com um novo debate no domingo é decisiva para as pretensões do candidato do PSDB Aécio Neves, que continuará atacando o governo e a segunda colocada Marina Silva (PSB) para buscar uma virada histórica que o leve para o segundo turno.

Na avaliação da cúpula da campanha tucana, há um movimento de recuperação dos votos perdidos para Marina que foi detectado pelas pesquisas da semana passada e que, segundo levantamentos internos do PSDB e do PT, continua nos trackings diários.

Mas a intensidade dessa recuperação ainda não está clara e, por isso, ao final desta semana Aécio pode estar comemorando uma reação incrível ou, no pior cenário, se lamentando por ser o primeiro tucano a não ir ao segundo turno desde 1989. É bom lembrar que o também tucano Fernando Henrique Cardoso foi o único presidente a ser eleito no primeiro turno (1994 e 1998).

“A onda da razão já ganhou seu voto?”, atendeu o telefone nesta segunda-feira um dos estrategistas de Aécio, animado com a possibilidade de uma virada eleitoral.

Segundo ele, a animação vinha dos trackings diários do PSDB, que apontavam uma recuperação de votos. “Nossas pesquisas mostram a diferença entre ele a Marina caindo para 7 pontos percentuais”, disse ele, sob condição de anonimato.

“E o PT também está vazando informações que mostram os dois em empate técnico”, acrescentou.

Talvez não seja tanto, mas uma fonte do comitê de Dilma confirmou à Reuters que há sim uma queda, “não vertiginosa” mas “constante”, das intenções de voto em Marina e uma migração para Aécio. A expectativa entre os petistas é que a diferença entre os dois, que estava em 13 pontos percentuais na última pesquisa Datafolha, caia para menos de 10 pontos percentuais nos levantamentos que serão divulgados nesta semana.

Saiba Mais: reuters