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Tijolaço: E se os 7 do Tribunal de Contas de São Paulo fossem presos? Lá não pode?

Do Tijolaço:

 

Em matéria de noticiário político policial, é bom recordar, São Paulo saiu na frente do Rio.

No dia 12 – há duas semanas, portanto, a Folha publicou que um diretor da Andrade Gutierrez, em delação premiada, sete conselheiros (três deles ainda na ativa)  do Tribunal de Contas de São Paulo recebiam propinas da empreiteira, em função das obras do Metrô.

Claro que os que se aposentaram foram substituídos por pessoas de alta integridade, que seriam incapazes de levar algum para dar cobertura aos negócios dos trens feitas pelo poder executivo tucano. Todas, aliás, executadas por funcionários de terceiro escalão, sem qualquer vantagem para os governo Covas, Alckmin, Alckmin, Serra, Alckmin, Alckmin e… esqueci alguém?

Verdade que, ao que parece, os conselheiros do Rio foram presos “por merecimento”. Mas, sobretudo, porque suas ligações são com um “morto maldito”, Sérgio Cabral Filho, tão culpado de tanta coisa que se disserem que roubou pirulito de criança na praça, todo mundo acredita.

Mas os paulistas, estes são ligados a gente que está muito viva e sempre bendita e, por isso, passam incólumes, mesmo que o chão afunde, carregando carros e pessoas para as profundezas.

Ou delação premiada só vale para os políticos do Rio e, em São Paulo, só para petistas?

Vamos democratizar isso aí, não é? Ainda mais agora, que doação de empresa passou a ser fonte de recursos da administração. Claro que não tem nada a ver com os anúncios que entram na Revista dos Dória, agora sob a gestão da galera do “Papai é Legal”.

Pais costumam ser, mesmo, não vê o jovem Picciani, que ganhou um ministério para praticar seu esporte?