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Woody Allen explora mundo de ilusões em ‘Magic in the Moonlight’

Woody Allen explorou os mistérios da ilusão e do amor na comédia “Magic in the Moonlight”, filme de época inspirado nos videntes dos anos 1920 que foram desbancados pelos maiores mágicos da época.

Há muito tempo o diretor sente fascínio pela mágica, tema recorrente em seus filmes. Em sua nova produção, que estreia nos cinemas norte-americanos na sexta-feira, realidade e ilusão se chocam na Côte d’Azur, na França, na segunda década do século 20, quando as sessões espíritas estavam na moda.

O diretor, de 78 anos, disse que os falsos médiuns denunciados por Houdini e outros mágicos “me levaram a essa ideia”.

“Sou a favor da ilusão”, acrescentou. “Muitas vezes situo filmes no passado porque posso criar uma ilusão de maneira mais hipnotizante.”

Como em “Meia-Noite em Paris”, filme mais bem-sucedido de Woody e que rendeu mais de 151 milhões de dólares, “Magic in the Moonlight” volta à França de 1920 e a um mundo de céus azuis, carros e vestidos que marcaram época, vilas suntuosas e um elenco internacional encabeçado pelo britânico Colin Firth.

O ator, vencedor do Oscar pelo filme “O Discurso do Rei”, interpreta Stanley Crawford, um mestre ilusionista arrogante que se apresenta como o chinês Wei Ling Soo, incluindo roupas e maquiagem elaborados.

Quando seu amigo e mágico Howard, o também ator britânico Simon McBurney, de “O Espião Que Sabia Demais”, pede a ajuda de Stanley para desmascarar um jovem vidente norte-americano, ele não resiste ao desafio.

Saiba Mais: reuters