Membro do MBL usa horário de expediente na prefeitura de SP para fazer ataques em seu blog difamatório

Atualizado em 27 de setembro de 2017 às 11:07

 

Eric Balbino de Abreu, membro do MBL que tem um cargo de “supervisor de Cultura” na Regional da Sé em São Paulo, usou o horário de expediente para atacar o DCM e o senador Lindbergh Farias.

Balbino, que assina “Balbinus”, retrucou artigo em seu site difamatório O Reacionário na tarde de terça, dia 26, como se pode verificar no print screen abaixo:

 

Balbino/Balbinus infringiu o Estatuto dos Funcionários Públicos do Município de SP. O artigo 179, que fala de “toda ação ou omissão capaz de comprometer a dignidade e o decoro da função pública”, proíbe “entreter-se, durante as horas de trabalho, em palestras, leituras ou atividades estranhas ao serviço”.

Entre as penalidades disciplinares estão repreensão, suspensão, demissão, cassação de aposentadoria ou da disponibilidade.

A não ser que a campanha de Balbino/Balbinus não seja “estranha ao serviço”.

O DCM enviou um email para a assessoria de imprensa da prefeitura, pedindo explicações. Transcrevo:

Eu gostaria de saber qual a qualificação de Eric para o cargo, uma vez que ele é formado em “Secretariado Executivo”. Ou não precisa de qualificação? É meritocracia? Foi uma indicação do MBL?

O fato de ele ter um site dedicado a difamar, caluniar e ofender pessoas não significa um constrangimento para a prefeitura? A gestão concorda em ter um funcionário que exerce esse tipo de atividade criminosa?

Ele usa o horário do expediente para escrever, como se vê no post em que ataca o DCM: http://www.oreacionario.blog.br/2017/09/atacado-no-mesmo-dia-por-lindbergh-e.html. A regional encara como um fato normal?

A resposta foi a mais nonsense possível:

A prefeitura regional Sé informa que as principais atividades do supervisor de cultura dizem respeito a vistoria dos equipamentos públicos de Cultura presentes da região e a aplicação de políticas públicas relacionadas.

Até o momento o supervisor Eric Balbino, que é também bacharel em Relações Internacionais, está envolvido na elaboração de um levantamento sobre os equipamentos e no desenvolvimento de um mapa do território cultural da região e no constante diálogo com artistas, artesãos, produtores e gestores culturais.

A supervisão também está presente nas discussões sobre o patrimônio histórico, ocupação do espaço e na organização de feiras de arte e artesanato na região, bem como no suporte para os eventos realizados na regional Sé.

Noves fora tudo, a gestão Doria quer fazer crer que o mesmo “Balbinus” que se dedica a enxovalhar reputações em regime integral esteja engajado em “constante diálogo com artistas, artesãos, produtores e gestores culturais”.

Eric Balbino, ou “Balbinus”, do MBL