Moro e a Lava Jato não sabem o que são nem como atuam os monopólios

Atualizado em 26 de dezembro de 2017 às 13:08
Moro e Bretas em palestra na Petrobras

Uma amiga do DCM enviou a seguinte mensagem:

 

“A Petrobras foi vítima do loteamento de cargos entre partidos políticos e o loteamento continua sendo uma realidade. (…) loteamento dos cargos é um dos principais males que precisam ser remediados no país. É a origem dos crimes da Petrobras e é um dos males que precisariam ter reformas mais incisivas das práticas políticas e administrativas para impedir. (…) Há dúvida se as empresas brasileiras vão conseguir competir se ficarem sujeitas a taxas e impostos escondidos de propina, de corrupção”.

As declarações acima são de uma entrevista de Sergio Moro ao Globo. 

Para o juiz, fazer política é a causa da corrupção, assim como defender uma política autônoma e o fortalecimento da soberania nacional.

Ele não consegue perceber que os seres humanos são mais do que simples sanguessugas. Não consegue entender que é possível sim ser honesto em um cargo para o qual se foi nomeado.

Vamos ampliar um pouco os horizontes. Todas as autarquias, órgãos de fiscalização, conselhos profissionais etc possuem cargos comissionados ou de nomeação.

Sem falar nos cargos comissionados do Executivo e do Legislativo. Será que o magistrado também acha que esses postos de trabalho integram a origem da corrupção brasileira?

E o papel dos empresários do setor privado, os donos do capital e únicos com poder econômico para corromper os agentes públicos?

Ademais, Moro parece ignorar completamente o que seja monopólio e tampouco o propósito da cartelização das empresas.

O objetivo de fazer um cartel, através do conluio com outras companhias e com o pagamento de propina para agentes públicos, é justamente burlar a competição com outras empresas e garantir os maiores preços e consequentemente maiores lucros.

Moro não conseguiu entender que para a empresa privada é muito mais vantajoso pagar a propina e manter a exclusividade (monopólio) dos contratos públicos do que concorrer no livre mercado.