Publicado no El Pais.
Tudo tem a ver com sexo, menos sexo. Sexo tem a ver com poder. A cirúrgica frase, citada na série House of Cards, serve de lâmina para a corrida eleitoral no Brasil este ano. A dois dias do pleito mais tumultuado desde a redemocratização, sexo e poder nunca estiveram tão adequados à posição de coito político.
A memória deve me garantir afirmar que nunca na história deste país, como diz aquele outro, tivemos tantas questões ligadas à sexualidade cuspidas e subestimadas pelos principais candidatos à Presidência desta República. Desde quando começa a vida, ou o direito à mulher decidir fazer com o que traz no corpo, até o uso recreativo do aparelho excretor, que há quem defenda que ele só serve para eliminar fezes.
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