Temer é o retrato do PMDB: um parasita covarde e traiçoeiro. Por Carlos Fernandes

Atualizado em 29 de março de 2016 às 22:24
Traiçoeiro e covarde: Temer
Traiçoeiro e covarde: Temer

Michel Temer é o retrato do PMDB: um parasita covarde, traiçoeiro e insaciável.

Nesse verdadeiro folclore multifacetado que se tornou o pantanoso terreno da política brasileira, existem alguns personagens que de tão emblemáticos transcendem os seus próprios limites pessoais e passam a ser representantes fiéis de toda a ortodoxia histórica que está contida no conjunto das práticas, valores e idéias de seu grupo.

O vice-presidente da República, Michel Temer, é um clássico exemplar desse tipo de político. Mais do que os seus próprios valores, suas atitudes refletem os valores de seu próprio partido, o PMDB. O fisiologismo, a ganância, a ausência de pudores, a falta de uma ideologia clara e definida e o pedantismo frente ao poder fazem com que o indivíduo se confunda com o todo. Temer não poderia estar em outro partido.

Não que essas falhas éticas e morais sejam exclusividade do PMDB. Vivemos uma efetiva deficiência de carácter não só nos partidos de direita mas também nos de esquerda. O que torna o PMDB, e claro, o próprio Temer, especiais no meio de toda a canalha política é o fato de terem durante toda a sua existência, e mesmo antes disso, se aperfeiçoados na indecente arte da traição.

Novamente na história política brasileira, Temer, e o PMDB, se preparam para praticar a segunda coisa que melhor sabem fazer: trair. A primeira é se aliar a quem quer que seja. A grande questão é que por mais que a traição agrade a alguns setores, ninguém perdoa os traidores. Michel Temer entrará particularmente para a história como um Judas em busca de suas trinta moedas. O seu destino, tal qual Judas, será a corda ao pescoço.