Temer está para o porto de Santos como Aécio está para Furnas — e nós vamos mostrar isso graças a você. Por Paulo Nogueira

Atualizado em 29 de junho de 2016 às 11:06
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Arte: Mario Pallares

Certos assuntos você jamais encontra na grande imprensa.

É para isso que o DCM existe.

Um exemplo: Furnas. Muito antes que uma delação mostrasse como Aécio se encharcou de propinas em Furnas o DCM produziu uma série especial sobre este escândalo. A apoteose foi um documentário que você pode ver aqui. O projeto foi financiado por nossos leitores.

Outro exemplo é o helicoca, o helicóptero da família Perrella capturado pela Polícia Federal com meia tonelada de pasta de cocaína. Jornais e revistas simplesmente ignoraram o caso. O motivo é que eram vésperas das eleições presidenciais, e a amizade de Aécio com Perrella poderia se transformar num embaraço para o candidato dos barões da mídia, sobretudo pela sua fama de playboy.

A história não contada pela imprensa você pode ver neste vídeo. Como no caso de Furnas, ele é fruto do patrocínio de nossos leitores.

Um terceiro exemplo foi o caso da sonegação milionária da Globo na compra dos direitos da Copa de 2002. Contamos tudo, detalhadamente. Fomos até o paraíso fiscal onde a Globo mantém uma empresa de fachada. Se as autoridades brasileiras não fizeram nada para punir a Globo foi porque não quiseram: as evidências gritavam, como você pode verificar no vídeo aqui. Também neste caso, fomos financiados pelos nossos leitores.

Há outros exemplos, mas estes três são suficientes para mostrar o espírito do DCM — jogar luzes onde há sombras — e a disposição de nossos leitores em contribuir para empreendimentos editoriais que jamais estarão no radar das corporações jornalísticas.

Estamos agora iniciando um novo trabalho de vulto. Vamos contar a conexão subterrânea entre o interino Michel Temer, o Porto de Santos e o Aeroporto de Guarulhos.

O porto e o aeroporto estão para Temer como Furnas está para Aécio.

Há uma novidade. Optamos, neste caso específico, por montar nossa própria ferramente de arrecadação, em vez de utilizarmos o Catarse.

A razão é a agilidade que o projeto impõe. No Catarse, os prazos são geralmente longos, e o dinheiro só é entregue dez dias úteis depois do término das doações.

Com nosso mecanismo de captação de recursos, reduzimos substancialmente o tempo para executarmos o projeto. Podemos iniciar as reportagens à medida que o dinheiro entra.

É o que já está acontecendo neste caso. Com os 14 000 reais que apuramos até aqui, o repórter Marcelo Auler já colocou em marcha a investigação.

Mas, para fazer um trabalho à altura dos anteriores, precisamos de mais. E contamos com você.

Contribua aqui.