Antes de descobrir que Marcela Temer é “bela, recatada e do lar”, conforme uma reportagem que se tivesse saído em 1820 já seria patética e que supera a Caras no jornalismo lambe botas, a Veja e a Abril estavam interessadas em outras virtudes dela — e de sua irmã.
Em 2011, quando a empresa não estava tão na draga e ele era “inimigo”, ou seja, vice de fato de Dilma ainda sem perspectiva de trair e virar a grande esperança branca do golpe, a Playboy tentou publicar um ensaio com Fernanda Tedeschi Araújo, cunhada de MT.
Fernanda topou, mas desistiu mais tarde. Uma matéria na Veja daquele ano, cujo tom maledicente e obtuso contrasta com a reverência obtusa de hoje, explicava o imbroglio.
“Ex-aeromoça e, hoje, estudante de direito, Fernanda passou a fazer dieta e a se exercitar durante duas horas todos os dias, pensando nas fotos”, lê-se. “A pessoas mais próximas, dizia que o cunhado Temer não estava gostando nada da história. ‘Mas eu vou até o fim. Não é justo perder um contrato por causa desse parentesco’, confidenciou, em meados de abril”.
Em setembro, Fernanda estrelou uma seção chamada Happy Hour, uma espécie de teaser. A Veja antecipou uma das imagens.
A partir daí, ela deixou de atender telefonemas. Em outubro (seria capa de dezembro), mandou uma carta cancelando tudo. “O departamento jurídico da Editora Abril notificou Fernanda pelo descumprimento do contrato e pede agora a ela que pague uma multa de 60% do valor que receberia pelas fotos, além de compensação por perdas e danos. O clima é de pesar”, afirmava a Veja.
“Primeiro, sumiu de vista a deslumbrante Marcela Temer – depois do estrondo na posse, ela apareceu em público apenas uma vez, durante o lançamento de um programa de saúde do governo Dilma. Agora, outra beldade da família Tedeschi se retira. Não é possível imaginar que um único brasileiro lucre com essa desistência. Nem um.”
A transição das duas manas, de “beldades” a senhoras de santana, é impressionante. Na recente elegia de Marcela, Fernanda aparece en passant, falando que “Marcela sempre chamou atenção pela beleza, mas sempre foi recatada”.
Quem pagou a multa pelo não cumprimento contratual?
Você — leia-se Michel Temer, segundo noticiou-se à época. Foram 300 mil reais. Se ele assumir o trono, a canonização de sua família, agregados e agregadas incluídos, vai render muito, muito mais.
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