Bolsonaro avisa que não vai furar o teto de gastos e repactua com o bando que deu o golpe de 2016

Atualizado em 12 de agosto de 2020 às 20:53

As forças que deram o golpe de 2016 repactuam e se reagrupam em nome do acordão que os levou ao poder em 2018.

Jair Bolsonaro discursou em frente ao Palácio da Alvorada nesta quarta-feira (12) tendo ao lado os presidentes do Senado Federal, Davi Alcolumbre, e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.

Paulo Guedes também deu as caras.

O discurso do bando, uma papagaiada idiota sobre a recuperação econômica que nunca virá, girou em torno do compromisso de não furar o teto de gastos.

Bolsonaro abraçou Maia e Alcolumbre, todos usando máscaras.

O sujeito percebeu que iria cair se mantivesse o pé o acelerador dos seus aloprados.

Rifou todos os radicais, como se nunca os tivesse conhecido e patrocinado.

Vem falando da necessidade de união com o Congresso, casou com o centrão, deixou de lado a fantasia de duce bananeiro.

“A gente conseguiu avançar muito nesse um ano e meio à frente do parlamento e dar as respostas que o governo esperava do Congresso”, afirmou Alcolumbre.

Na noite anterior, Guedes havia alertado o chefe da “zona sombria” de que ele se aproximada, que podia dar no impeachment.

Bolsonaro é um sobrevivente. Ouviu e respondeu ao assovio, como um cachorro.

Maia já tinha dado a letra no Roda Viva, quando declarou não ver crime nenhum em todos os crimes de responsabilidade cometidos pelo presidente.

Grave foi a pedalada fiscal de Dilma, falou. Daquele voto ele não se arrepende.

O liberal é o jegue do fascismo. É assim desde Mussolini.

Enquanto isso, mais de 100 mil mortos dão seu grito surdo num país perdido.