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Empresário conta como Fátima Bernardes ajudou a turbinar o funk

Do G1:

Kondzilla não está parado. Em uma sala da nova sede de sua empresa, na Zona Leste de SP, o empresário fala de seus movimentos: a expansão das atividades, bem além de clipes de funk, a queda das cifras no YouTube, à qual faz ressalvas, e o abraço na periferia em novos projetos.

Em 2017, o G1 mostrou como Konrad Dantas tinha emplacado o maior canal do YouTube do Brasil. Ele continua líder com 50 milhões de seguidores, mas o cenário é mais complexo, com outros atores em SP e pelo Brasil aparecendo. O dono da Kondzilla está atento, e tem muito a dizer sobre:

(…)

G1 – Por que você decidiu contratar diretores de marketing e um CEO (executivo-chefe) para a Kondzilla no ano passado?

Eu precisava focar no lado artístico, e sonhava em trabalhar com esses profissionais. Queria buscar novos mercados. Distribuição de música, entretenimento, audiovisual, mídia: hoje a gente tem um portal e compete por verba de grandes anunciantes. Isso é importante, pois o dinheiro está em todo lugar. Imagina se eu ficasse só dirigindo clipe?

G1 – Em 2017 vocês passaram a ‘filtrar’ palavrões nas músicas que aparecem no canal e apresentar as letras em versão ‘light’. Algumas pessoas avaliaram que ajuda com as marcas, mas pode descaracterizar a linguagem. Esse é um desafio?

Discordo 200%, porque na verdade esse foi o motivo do sucesso. Dos nossos 10 vídeos de mais sucesso, todos têm o filtro. “Olha a explosão”, do Kevinho. “Bum bum tam tam” do Fioti, “Bumbum granada” do Zaac e Jerry. A primeira música que foi discutida e decidida foi do G15 (“Deu onda”).

G1 – Como foi a decisão?

“‘Baile de favela” tinha um palavrão no refrão. O MC João foi na Fátima Bernardes e ela falou: ‘Nossa, parabéns, incrível. Mas se você não falasse aquela palavrinha, sua música ia mais longe.'”

Na época a gente pensava: será que alguma música algum dia vai superar “Baile de Favela”? Tinha sido a primeira a dar 100 milhões de views.

Quando ouvi a Fátima, pensei: “Faz sentido”. Em setembro de 2016, a gente tinha 6 milhões de inscritos no canal. Eu achava que tinha esse teto para a audiência do funk, pois no Facebook os maiores MCs tinham 6 milhões de likes. Mas pensava: “Como a gente faz para romper essa bolha e alcançar um território maior?”

(…)
Pedro Pliher

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Pedro Pliher

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