Segundo o colunista Maurício Stycer, na Folha, texto primário, que beira a novela infantil, interpretações caricatas, produção precária e repetição abusada de clichês deram o tom dos primeiros dez capítulos. Fosse uma paródia, até teria mérito, mas não. É só ruim mesmo. Uma suposta ousadia foi vista na cena que retrata a reação dos personagens ao anúncio do confisco da poupança, em 16 de março de 1990.
Assistindo a Fernando Collor e Zélia Cardoso anunciarem as primeiras medidas do novo governo, Lidiane (Claudia Raia) diz que votou no presidente por ele ser “um pão”.
Foi uma piada (consentida) com a própria atriz, que serviu de garota-propaganda a Collor na campanha eleitoral e, posteriormente, declarou ter sido uma experiência “traumática”. Em momento algum do capítulo houve referência ao fato de que a própria Globo apoiou a candidatura de Collor em 1989 —isso sim seria uma ousadia.
A simplicidade e a pobreza criativa de “Verão 90” não configuram novidade. É um padrão mesmo. Salta aos olhos nos últimos anos a intenção deliberada da Globo de oferecer novelas despretensiosas em todas as suas faixas horárias.
É uma estratégia que tem funcionado, aparentemente, na retenção dos espectadores, ainda que frustre uma parcela deles. Falo de gente que gosta de novelas, tem boas lembranças do gênero, mas já está com um pé firme nas séries.
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