Pedro Cardoso. Foto: Reprodução/YouTube
Pedro Cardoso. Foto: Reprodução/YouTube
Do Instagram do ator Pedro Cardoso, ex-Globo:
Bom dia.
Descubro lendo o El País que Joseph – o emérito papa – quebrou o silêncio e publicou texto intitulado “a igreja e os abusos sexuais”. Assunto enorme que não ouso enfrentar no exíguo espaço desta rede antissocial (nem o texto eu li). Apenas: Parece que Joseph identifica a origem da pedofilia na liberdade de costumes conquistada nos anos 60. Acusa a liberdade em lugar de acusar a repressão a qual ela se insurgia.
Típico dos opressores. Joseph nunca explicou as razões de haver renunciado. Pesa contra ele haver sido negligente, assim como Karol, seu antecessor e amigo, no combate a pedofilia; se é que não a acobertou. Mas, alheio ao que o responsabilizam, vem agora responsabilizar a liberdade dos anos 60! Sugiro com paixão o filme “DOIS PAPAS”, dirigido por Fernando a partir de obra de Anthony McCarten. É soberbo!
Texto e dir. primorosos, desempenho sublime de Jonathan Pryce e Anthony Hopkins. É obra de ficção erguida sobre fatos reais. Nada se passou como retratado – pois não sabemos como se passou – mas o retrato poético oferece uma visão profundamente interessante do que pode ser que tenha se passado de modo parecido. O filme nada perde por sua “irrealidade”. Ganha! Desconfio que as pessoas reais são menos puras que os personagens delas imaginados. Mas assim é a arte de contar histórias. O real é intransmissível em sua total complexidade, eu acho. A fábula é uma saudável redução da realidade às possibilidades da narrativa. Vejam o filme. É uma obra prima.
Mas, voltando ao ex-papa, segundo aspas publicadas no jornal, ele manifesta receio de que a fé na igreja fosse perdida. E isso me chamou a atenção. Joseph se preocupa com a igreja mais do que com o deus dela. Assim como alguns políticos mais se apegam ao partido do que ao país. Defender instituições em lugar de ideais é defender o poder em detrimento da liberdade. A questão da volatilidade das certezas está brilhantemente posta no filme. Bem faria ao emérito Ratzinger assistir a obra. Acho que ele teria muito a aprender sobre a realidade com a obra inventada.
Gosto mais de Francisco do que de Bento. Mas sou humilde frente a grandeza do tema. O filme, com sua poesia imensa, é divino.
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