5 ideias de carros que pareciam boas, mas fracassaram no mercado brasileiro

Nem toda inovação no setor automotivo conquista o público brasileiro. Algumas ideias, apesar da proposta ousada ou da tentativa de popularização de tecnologias, acabaram rejeitadas pelo mercado. Um exemplo curioso foi o Renault Logan CVT “aventureiro”, lançado em 2020. A proposta, não agradou e o modelo foi descontinuado em menos de dois anos.
Outra aposta que não vingou foi o câmbio automatizado de uma embreagem. Surgido como alternativa mais barata aos câmbios automáticos tradicionais, o sistema prometia conforto e economia. Batizados com nomes como Dualogic (Fiat), I-Motion (Volkswagen) e EasyR (Renault), os automatizados enfrentaram críticas por seu funcionamento irregular, com trancos nas trocas e imprecisão, o que afastou os consumidores.
Também não se firmaram por aqui as picapes com cabine estendida. Apesar de sucesso nos Estados Unidos, onde são comuns em modelos grandes, no Brasil elas tiveram vida curta nas versões médias. Apenas a Fiat Strada conseguiu algum êxito ao adaptar o conceito ao porte compacto, mas até mesmo esse tipo de cabine acabou dando lugar às versões com quatro portas, mais práticas e populares entre os consumidores.
Outros casos emblemáticos incluem carros com apenas quatro lugares, como o primeiro Ford Ka e o BYD Dolphin Mini, que enfrentaram resistência dos compradores. E, mais recentemente, a substituição de botões físicos por comandos touch em telas sensíveis nos painéis de veículos causou desconforto e críticas.