Governo planeja manobra para acelerar tramitação de PEC na Câmara

O governo de Jair Bolsonaro estuda manobra para acelerar tramitação da PEC que prevê estado de emergência na Câmara dos Deputados. Para isso, o Palácio do Planalto quer anexar a proposta a uma outra que já tramita na casa legislativa. O projeto amplia e cria benefícios sociais a três meses das eleições.
O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, diz que as duas PECs devem ser apreciadas em plenário sem alterações em relação ao texto aprovado nesta quinta (30) pelo Senado Federal. O texto aprovado ontem pelo tem um custo total de R$ 41,2 bilhões e prevê o aumento do Auxílio Brasil, do vale-gás e a criação de um voucher de R$ 1 mil para caminhoneiros.
“Queremos somar os dois textos já votados no Senado e votá-los sem alteração na Câmara, mandando à promulgação. Este é o caminho para entregar o mais breve possível os benefícios que a população espera nesse momento de crise. Vamos trabalhar duro para votar antes do recesso. Esse é o objetivo”, diz Barros.
Sem a manobra, a PEC do estado de emergência teria que passar por diversas comissões e o governo teme que não seja possível analisar o texto antes do recesso parlamentar, que começa em 17 de julho.
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