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Após 2 anos, FBI prende mais de 950 criminosos por invasão ao Capitólio

Apoiadores de Trump entram em confronto com a polícia e as forças de segurança enquanto invadem o Capitólio dos EUA em Washington, DC em 6 de janeiro de 2021
Foto: Reprodução/AFP

Dois anos após a invasão do Capitólio dos Estados Unidos, em 6 de janeiro de 2021, em que eleitores de Donald Trump tentaram impedir a confirmação da vitória de Joe Biden nas eleições, nomeado como o maior ataque à democracia, o FBI conseguiu prender mais de 950 pessoas pelo ataque.

A investigação é considerada a maior da história do órgão. Apenas em vídeos, a polícia federal americana informou já ter analisado nove terabytes de informação, isto é, caso sejam colocados em uma única trilha, contabilizam 361 dias sem parar de gravações. Assim, identificam os alvos.

Ao todo, foram abertos processos contra 940 pessoas, segundo o Programa sobre Extremismo, grupo da Universidade George Washington, na capital americana, que monitorou os registros da invasão.

Até então, a sentença mais longa estabelecida para envolvidos no ataque foi feita a um policial aposentado de Nova York, o ex-militar Thomas Webster, de 56 anos, condenado a mais de 10 anos de prisão. O homem agrediu ferozmente um outro policial e tudo foi registrado em vídeo.

“Como ex-policial e fuzileiro naval dos EUA, que jurou defender a Constituição contra todos os inimigos estrangeiros e domésticos, Webster sabia da gravidade de suas ações”, disse o diretor-assistente do FBI, Steven D’Antuono, no ano da condenação.

Com o andamento dos processos, as investigações contra os conjuntos, que foram organizados pela polícia, está avançando. Com os depoimentos e acesso a publicações em redes sociais, troca de mensagens e fotos e vídeos feitos nos dias da invasão, a investigação agora caí aos radicais ligados a grupos extremistas, como por exemplo, Oath Keepers e Proud Boys.

Ainda assim, as ações contra os invasores não são as únicas, e o próprio ex-presidente é alvo de investigação do Departamento de Justiça. Trump foi acusado pelo comitê da Câmara dos Representantes, que apurava o ataque, que pediu o indiciamento do ex-presidente por crimes como conspiração e incitação a insurreição.

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