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Argentina fica mais pobre do que antes de Macri se eleger

Deu ruim

Da Exame:

Uma das promessas de campanha de Mauricio Macri na corrida eleitoral argentina de 2015 foi “pobreza zero”. A nove meses da próxima eleição presidencial, os números estão mais distantes da meta do que antes de ele chegar à Casa Rosada. A parcela da população do país classificada como pobre passou de 29,2%, no terceiro trimestre de 2015, para 33,6% no mesmo período de 2018.

A economia argentina começou a degringolar há pouco mais de um ano, com barbeiragens na condução da política monetária, e se acentuou com o aumento da taxa básica de juros nos Estados Unidos, que tornou os títulos americanos mais atraentes para os investidores e os papéis de países emergentes, menos interessantes.

O efeito acabou sendo sentido em toda Argentina e, na comunidade de Los Piletones, uma da mais pobres de Buenos Aires, o resultado foi um aumento de 20% na demanda por comida no restaurante popular e uma redução de 30% nas doações que o sustentam. O estabelecimento oferece almoço e jantar de graça. É só entrar na fila.

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