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Vereador que organizou ato em igreja posta VÍDEO contando sua versão

O vereador Renato Freitas (PT), de Curitiba, e os manifestantes, discursando dentro da igreja, com cartazes pedindo justiça para Moise e Durval.
O vereador Renato Freitas (PT), de Curitiba. Imagem: Reprodução

O vereador Renato Freitas (PT), de Curitiba, divulgou um vídeo em suas redes sociais, no domingo (13), em que conta sua versão sobre a manifestação que liderou em frente a uma igreja, na capital paranaense, no dia 5 de fevereiro. O grupo presente no ato aguardou a missa terminar e entrou, de forma pacífica, no templo. De acordo com o próprio padre, nada foi depredado. O protesto era um pedido de justiça por Moïse Kabagambe, congolês que foi morto em seu local de trabalho, e de justiça por Durval Teófilo Filho, que foi morto pelo vizinho.

No vídeo, lideranças religiosas católicas, como o padre Júlio Lancelotti, aparecem se solidarizando com o parlamentar e com a manifestação. Renato justifica a ação alegando que a “casa de Deus” também é local para lembrar das pessoas torturadas, tendo em vista que Jesus Cristo morreu dessa forma. Ele lembrou, também, da história daquela igreja, que foi construída por escravos. Assista ao vídeo no final da página.

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Mesmo dizendo que o objetivo do protesto não era ofender a fé cristã, Renato Freitas pede perdão, no vídeo, a quem se sentiu “profunda e sinceramente ofendido”. “Não tive a intenção de profanar o ambiente sagrado”, afirma o vereador no vídeo. Assista abaixo.

Confira o vídeo:

Renato nega que tenha sido uma “invasão” e explica protesto: “Símbolo de resistência”

Em nota, na época do fato, Renato disse que a igreja em questão “foi construída em 1737, durante o regime de escravidão, por pessoas pretas e para pessoas pretas, a quem era negado o direito de entrar em outros lugares”. Ele nega que a ação tenha sido uma invasão e garantiu que o templo estava aberto e que a missa já tinha sido encerrada.

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