Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden
Foto: Reprodução
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, avaliou nesta sexta-feira (1º) que alguns estados do país vão tentar prender mulheres que cruzarem as fronteiras estaduais para realizarem abortos após a Suprema Corte ter anulado o direito constitucional ao procedimento em todo o país, segundo a agência de notícias Reuters.
Treze estados liderados por republicanos já proibiram o procedimento sob as chamadas “leis de gatilho” depois de o tribunal derrubar a decisão histórica de 1973 Roe vs. Wade na última semana. As mulheres que moram nesses estados e que queiram realizar o aborto precisarão viajar para estados onde o procedimento permanece legal.
Em reunião virtual sobre direitos ao aborto com governadores democratas nesta sexta, Biden disse acreditar que “as pessoas ficarão chocadas quando o primeiro Estado… tentar prender uma mulher por cruzar uma fronteira estadual para obter serviços de saúde”.
“E eu não acho que as pessoas acreditam que isso vai acontecer. Mas vai acontecer, e vai mostrar para todo o país que este é um assunto gigantesco que vai além; quero dizer, afeta todos os seus direitos básicos”, acrescentou.
Biden afirmou ainda que o governo federal agirá para proteger as mulheres que precisarem cruzar as fronteiras para fazer um aborto e garantir seu acesso a medicamentos nos estados onde é proibido.
A governadora do Novo México, Michelle Lujan Grisham, disse na reunião que seu estado “não cooperará” em nenhuma tentativa de rastrear mulheres que fizeram abortos para puni-las. “Não vamos extraditar”, afirmou.
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