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Cacique bolsonarista preso “é dono de prostíbulo e traficante”, diz ex-governador de MT

Cacique Serere

Pivô do vandalismo em Brasília na noite de segunda, dia 12, o indígena José Acácio Serere Xavante, de 42 anos, tem uma história controvertida.

O cacique convocou manifestantes armados a agirem para impedir a diplomação dos eleitos. A prisão temporária de dez dias partiu da PGR e foi determinada pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes. “A restrição da liberdade do investigado, com a decretação da prisão temporária, é a única medida capaz de garantir a higidez da investigação”, afirmou Moraes.

Os delinquentes revoltados com a prisão destruíram ao menos oito carros e dois ônibus estacionados próximos à sede da Polícia Federal. Outros veículos estacionados em frente a um shopping, lojas de conveniência e postos de gasolina também foram vandalizados.

Ídolo da extrema-direita, recebido por Bolsonaro no Palácio da Alvorada, Serere Xavante é natural de Poxoreu, em Mato Grosso. É pastor evengélico, filiado ao Patriotas, teve apenas 689 votos e não foi eleito.

“Ele é dono de prostíbulos e traficante”, disse ao DCM um ex-governador do MT. Após a prisão, Serere gravou um vídeo na PF mandando os bolsonaristas irem para casa. “É uma ordem”, falou, milagrosamente sem o sotaque que sempre teve.