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Capes admite que nova presidente da instituição fez cópia, mas nega que seja plágio

Do Correio Braziliense

O ministro Milton Ribeiro e a nova presidente da Capes, Cláudia Mansani Queda de Toledo — Foto: Twitter do ministro Milton Ribeiro

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (Capes) admitiu, nesta segunda-feira (19/4), a existência de trechos copiados de outras fontes na dissertação de mestrado da nova presidente, Cláudia Mansani Queda de Toledo. A Capes negou, contudo, que haja plágio na tese defendida em 2008 na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) sob o título “O Ensino Jurídico no Brasil e o Estado Democrático de Direito: Análise Crítica do Ensino do Direito Penal”.

Em nota, a instituição afirmou que a dissertação de mestrado não é um texto final e que a “supressão das passagens não altera” o fundamental ou a conclusão do documento.

“Permite aprimoramentos, revisões e correções, daí a relevância da crítica da banca examinadora e da comunidade acadêmica. As passagens do texto que foram mencionadas referem-se a elementos descritivos de elaboração de textos normativos ou planos de gestão acadêmica. Não se referem a ideais, conceitos teóricos ou a dados experimentais obtidos por outros autores e incluídos sem referências. A supressão dessas passagens não altera o fundamento da dissertação ou suas conclusões”, esclareceu a Capes. (…)

Em nota enviada ao DCM, a PUC-SP afirmou:

A PUC-SP informa que Cláudia Mansani Queda de Toledo foi aluna regularmente matriculada de mestrado, tendo defendido sua dissertação em 2008. Até o presente momento, a PUC-SP não recebeu nenhum questionamento sobre qualquer atividade da egressa na Universidade.

Em seus 75 anos de história, a PUC-SP preza pela excelência acadêmica da produção de seus discentes. A Universidade não compactua com eventuais posturas ou ações que estejam fora da regularidade.

Assessoria de Comunicação Institucional da PUC-SP