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CGU aponta distorções no MEC na prestação de contas de R$ 18,8 bilhões do FNDE

CGU aponta distorções no MEC na prestação de contas de R$ 18,8 bilhões do FNDE
Frente da sede do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação
Foto: Reprodução

Em meio as investigações que apuram casos de corrupção que envolvem o ex-ministro Milton Ribeiro e os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, a auditoria da Controladoria-Geral da União apontou distorções na prestação de contas do Ministério da Educação em relação aos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) em 2021. O valor não esclarecido é de R$ 18,8 bilhões.

Tais recursos do FNDE são referentes aos que passaram pelo pastores Gilmar Santos e Arilton Moura, protagonistas do escândalo do MEC. Ambos trabalhavam dentro do ministério intermediando com prefeitos o uso dessas verbas em construção de escolas e creches.

O relatório da CGU identificou “distorções” e constata que as demonstrações “não refletem adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a situação patrimonial, o resultado financeiro e os fluxos de caixa do FNDE”. Parlamentares da Câmara protocolaram ao TCU uma representação para apurar tais ruídos.

Marcada para esta quarta-feira (29), o deputado Ildivan Alencar vai apresentar na Comissão de Educação da Câmara o requerimento de convocação do atual ministro da educação para fazer as devidas explicações.

“O FNDE é o maior orçamento da Esplanada e não pode se transformar em uma terra sem lei, sem transparência, sem critérios ligados à política educacional na definição dos repasses”, declarou o deputado Ildivan Alencar ao UOL.

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