Seguro-desemprego tem verba retirada pelo Congresso para beneficiar militares
Militares e o governo Bolsonaro foram beneficiados em uma votação que ocorreu no Congresso Nacional nesta sexta (17). Projetos que liberam verbas adicionais para o Palácio do Planalto neste ano foram aprovados.
Uma das propostas aumenta os recursos do Ministério da Defesa para compra de aeronaves e gastos com as Forças Armadas. O seguro-desemprego e da assistência social vão sofrer desfalques de dinheiro.
O pedido de Braga Netto, com aprovação de Guedes, fará o Ministério da Defesa receber R$ 342,9 milhões. Parte deste recurso – R$ 228 milhões – vai sair do Fundo de Amparo ao Trabalhador, que é usado para pagamento de seguro-desemprego.
Vale ressaltar que Bolsonaro tem feito de tudo para segurar o apoio de uma ala das Forças Armadas. Isto porque há militares querendo desembarcar na campanha de Sergio Moro. O ex-juiz tem sido apelidado de “segunda via” do bolsonarismo.
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Além de beneficiar militares, Congresso apoiou Fundo Eleitoral
Com a aprovação do Fundo Eleitoral, a base de apoio de Bolsonaro terá muito dinheiro para gastar na campanha de 2022. O PL, PP e o Republicanos, juntos, terão cerca de R$ 1 bilhão para financiar candidaturas de aliados. E também do presidente da República.
De acordo com informações da coluna do jornalista Lauro Jardim, do O Globo, o PP vai ter R$ 384,17 milhões. Já o Partido Liberal contará com R$ 341,46 milhões. O Republicanos – que ainda não fechou totalmente com o bolsonarismo – possuirá R$ 283,39 milhões.
Nesta sexta (17), a Câmara derrubou o veto do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao aumento no fundo eleitoral. Com isso, a Casa manteve-se favorável ao repasse de R$ 5,7 bilhões inicialmente aprovados pelo Congresso dentro da LDO 2022 para o financiamento de campanhas políticas.
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