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CPI investiga propinas de até R$ 296 mil mensais no Ministério da Saúde

O líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR) Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

Ao voltar do recesso, o principal foco da CPI da Covid será a denúncia de pagamentos irregulares mensais de até R$ 296 mil a políticos e servidores ligados ao Ministério da Saúde.

De acordo com o que vem sendo apurado, o pagamento mensal de propina teria começado em 2018 com previsão de durar cinco anos.

O assunto foi discutido em uma reunião de senadores independentes e da oposição feita na terça-feira (6), na casa de Omar Aziz (PSD-AM), presidente da comissão. A denúncia partiu de uma servidora do ministério que teria pedido sigilo.

A denunciante ainda informou quem seriam os principais beneficiários. De acordo com ela, o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), ex-ministro e atual líder do governo na Câmara foi quem mais lucrou com a propina. Ele nega as acusações.

O esquema teria começado quando o então ministro Ricardo Barros teria eliminado um setor do ministério que fazia a distribuição de vacinas e colocado a VTC Operadora Logística Ltda para realizar o serviço.

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Com informações de Notícias Uol