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Cresce 63% o número de vacinas contra coronavírus em fase final de estudos

Vacinação em massa começa em Moscou, na Rússia – 05/12/2020 Kirill KUDRYAVTSEV/AFP

De Mariana Rosário na Veja.

Em um esforço sem precedentes, a corrida para o desenvolvimento de vacinas contra Covid-19 chegou a 63 possíveis candidatas de imunizantes em teste em humanos, com pelo menos dezoito na última etapa de desenvolvimento, a chamada fase 3. A titulo de comparação, no fim do mês de setembro, onze antígenos estavam no mesmo patamar. O aumento no período foi de 63%.

São imunizantes desenvolvidos por empresas dos Estados Unidos, Reino Unido, China, Rússia, Japão, Alemanha, Canadá, Índia e Austrália.  Parte delas, a americana Pfizer, parceira da alemã, BioNTech, a americana Moderna, o instituto russo Gamaleya e a anglo-sueca AstraZeneca já divulgaram dados de eficácia e têm médias superiores a 90%; Um número muito alto para qualquer imunizante.

No Brasil, quatro antígenos receberam aval da Anvisa para recrutar voluntários. São eles, Pfizer/BioNTech, com autorização para recrutar 3.100 voluntários; Sinovac Life Science, parceira do Instituto Butantan, em São Paulo, com autorização para 13.060 voluntários; AstraZeneca/Oxford, com autorização para 10.000 voluntários e Janssen-Cilag com autorização para recrutar 7.560 voluntários. De acordo com as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), são esses os nomes que podem solicitar uso emergencial do medicamento no país. Os outros imunizantes, caso tenham planos de distribuição no Brasil, devem passar pelo procedimento de registro. Mais demorado e que demanda mais apresentação de documentos à agência.

Até agora, cinco imunizantes obtiveram autorização para vacinação emergencial no mundo. Destes, a Pfizer/BioNTech foi a única empresa a ter aval para vacinar pacientes fora de estudos clínicos no ocidente.

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