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Defesa de Moro pede apuração sobre fraude na demissão do chefe da PF

Jair Bolsonaro e Sérgio Moro. Foto: Wikimedia Commons

De Mariana Muniz na Coluna Radar da Veja.

Após a Secretaria-Geral da Presidência admitir que Sergio Moro não assinou o decreto de exoneração de Maurício Valeixo da direção-geral da Polícia Federal, a defesa do ex-ministro da Justiça cobrou uma apuração das “circunstâncias anormais” envolvidas na publicação do ato no Diário Oficial. 

Segundo o advogado de Moro, Rodrigo Sánchez Rios, não houve coleta de assinaturas físicas nem eletrônicas de nenhuma das autoridades com atribuição para o ato.

“O ex-ministro não foi previamente consultado sobre a exoneração, com a qual, inclusive, ele não concordou. É preciso, portanto, a apuração das circunstâncias anormais envolvidas na publicação oficial”, afirma a defesa, em nota.

Pulicado no Diário Oficial do dia 24 de abril, o ato de exoneração de Maurício Valeixo foi apresentado como “a pedido” e contava com a assinatura de Jair Bolsonaro e de Sergio Moro. O nome do ex-ministro foi retirado do decreto depois que ele veio a público e disse que não havia assinado a demissão.

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