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Depois das férias na Argentina enquanto BH sofria com enchentes, prefeito reaparece: “Chuva veio do céu”

Alexandre Kalil. Foto: Divulgação/PBH

Do UOL:

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), comparou a chuva que vem atingindo Belo Horizonte há três dias a “um furacão, um terremoto”.

A declaração foi dada hoje durante visita à Vila Bernadete, na capital mineira, onde duas pessoas morreram após um deslizamento. “O que aconteceu em Belo Horizonte é mais um furacão, um terremoto”, afirmou Kalil.

De acordo com o Corpo dos Bombeiros, ao menos 13 pessoas morreram em todo o estado em virtude do mau tempo,

O prefeito negou que a responsabilidade seja do seu governo. “Essa água vem do céu, não vem de incompetência administrativa”, disse o prefeito. Ele afirmou que não é herói para assumir uma culpa pelo que acontece há 50 anos no município,

“Peço desculpa, sou um cara indignado, trabalho feito cavalo e trabalho para a gente (…) Não sou herói de assumir o que não é (culpa minha). Em desastres, não há responsabilidades. Uma área de 50 anos estabilizada (sic) e agora acontece uma coisa dessa”, afirmou Kalil.

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Enquanto a cidade sofria com enchentes, o prefeito estava de férias na Argentina, segundo a Folha:

Roleta O descanso desfrutado nos últimos dias pelo prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), incluiu uma esticada a um cassino da Argentina, na quarta-feira (15).

Chuvas… Alvo de protestos por ter tirado folga no início das chuvas que causaram enormes danos à capital mineira, o prefeito disse ter direito a férias como qualquer outro servidor. “Mesmo assim, durante estes três anos nunca recebi o terço de férias e nem me ausentei por todo o período a que tenho direito.”

…e trovoadas  Kalil disse ainda não receber horas extras por longas jornadas, “como a de hoje [quinta], em que transferi meu gabinete para o Centro de Operações da Prefeitura a fim de comandar pessoalmente as ações de mitigação dos efeitos dos temporais”, e reclama das críticas: “Talvez seja eu o único prefeito de capital do Brasil que nunca viajou ao exterior me utilizando de recursos públicos”.

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