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Dono do Catraca Livre diz o nome de publicitário que estaria por trás de site de notícias falsas do MBL

Do Facebook de Gilberto Dimenstein, dono do Catraca Livre:

 

Mais uma evidência de como o JornaLivre, um site-fantasma, serve para disseminar mentiras do MBL. O site ( sem expediente nem fonte de contato) inventou uma aposentadoria de Marisa Letícia – mulher de Lula. Uma aposentadoria que não existe. E, supostamente, teria sido admitida por Lula num vídeo. Basta ver o vídeo para constatar que o ex-presidente, de fato, não falou em aposentadoria de Marisa. Mas, apesar disso, pessoas juram que ele falou. Não falou. Ouça você mesmo —http://bit.ly/2nbqIJ6
Um coordenador do MBL – Fernando Holiday – dissemina então a mentira, usando como fonte o JornalLivre (imagem abaixo).

Eles também divulgaram que a mulher de Lula tinha uma aposentadoria de R$ 68 mil do “Congresso Nacional”. E era baseado num documento falso. Veja aqui o documento falso: https://goo.gl/IGEC5v

Lembrando: perguntei ao Holiday qual sua relação com site-fantasma. Sua resposta: não respondo. Simples assim: não respondo. Eu queria sua resposta para a informação de que a verba do site-fantasma saía do seu gabinete. Ou seja, dinheiro público.

O motivo para não responder: não mereço uma explicação. Curioso: sou um dos jornalistas mais premiados do Brasil por reportagens investigativas, com diploma de Harvard e ex-acadêmico-visitante da Universidade de Columbia mas não tenho o direito a uma resposta sobre o uso do dinheiro público. Ou seja, não tenho credibilidade nem para fazer uma pergunta. Mas um site-fantasma, sem expediente nem fonte de contato, merece todo respeito do coordenador do MBL.

Comecei a investigar esse site-fantasma quando eu próprio fui sua vítima.

O MBL, usando esse site-fantasma, disseminou mentiras contra mim dizendo, entre outras barbaridades, que eu tinha um “boteco” na Vila Madalena.. E provei que era mentira. Chegaram a ponto de dizer que minhas críticas ao João Dória estavam condicionadas a proteger supostas irregularidades desse “boteco”. É algo tão alucinado como a visão deles de que sou de “extrema-esquerda”- o que implicaria eu ser a favor da ditadura do proletariado ( que eu odeio) e contra a economia de mercado ( que eu, com ressalvas, acho o melhor sistema para geração de riquezas).

Fiz um desafio simples: quem comprovasse a existência de algo que pudesse ser definido como um “boteco”, ganharia imediatamente o imóvel. Deixei o desafio no ar por uma semana: ninguém levou.

Convidei uma vez Holiday para ver com os próprios olhos o projeto. Não foi. Convidei de novo. Não foi.

O MBL apenas propagou e ampliou uma mentira do publicitário Andre Kirkelis, da agencia Leo Burnett Tailor Made. Um publicitário que tem problemas pessoais comigo desde que eu o denunciei por destruir arranjos de flores feitos na rua por crianças – ele alega que estava fazendo trabalho voluntário de combate à dengue. Depois disso, ele escreveu mentiras em suas redes sociais e, ameaçado por processo, pediu desculpas. O ódio era tamanho que, na página do publicitário, outros publicitários incitavam violência física contra mim – o que é crime.

Esse tipo de atitude emporcalha o jornalismo e, por consequência, a democracia.

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