Em reportagem publicada hoje na Folha, especialistas dão uma versão diferente para o que dizem os assessores de Jair Bolsonaro em relação ao estado de saúde dele.
Segundo esses assessores, o vômito e as náuseas que teve ontem foram “reação normal e decorrente da retomada da função intestinal”.
Não era. É um quadro mais grave, conforme registrou a reportagem da Folha:
Segundo eles, os sintomas apresentados por Bolsonaro representam uma piora no estado clínico. Um deles diz que, no melhor cenário, não era para acontecer. No quinto dia após a cirurgia, afirma, o paciente deveria estar comendo por boca e evacuando.
Outras hipóteses explicariam a paralisação do intestino como fístula (abertura de algum ponto cirúrgico), infecção, efeitos colaterais de medicamentos (antibióticos ou remédios para dor) ou aderência precoce, ou seja, uma dobra no intestino.
A pior das hipóteses seria a fístula. Se ocorrer, há risco grande de ter que reoperar e refazer a bolsa de colostomia.
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